Como Passar numa Entrevista: Veja Dicas para Conquistar a Vaga

Como Passar numa Entrevista: Veja Dicas para Conquistar a Vaga
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Jul 25, 2025 08:00 AM
Conseguir uma entrevista já é uma grande vitória, mas o pulo do gato é saber como passar nessa entrevista e transformar a oportunidade em uma proposta de emprego. O segredo está em uma preparação que vai além do óbvio, uma comunicação genuína e um acompanhamento que te coloque à frente da concorrência. É mostrar que você não é apenas mais um, mas a pessoa certa para a vaga.

Desvendando o desafio da entrevista de emprego

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Encarar uma entrevista pode dar um frio na barriga, a gente sabe. Mas o truque é enxergar esse momento como um diálogo, não um interrogatório. É a sua chance de ouro para mostrar como suas habilidades, sua história e sua personalidade se encaixam com o que a empresa precisa. A preparação aqui vai muito além de decorar respostas prontas; trata-se de construir uma narrativa profissional que faça sentido e conecte sua trajetória aos desafios reais daquela vaga.
O mercado de trabalho formal no Brasil está aquecido, mas isso também significa que a régua subiu. Recentemente, o país superou a marca de um milhão de empregos com carteira assinada em apenas cinco meses, alcançando um estoque histórico de mais de 48,2 milhões de vínculos. Você pode conferir mais detalhes sobre esses dados no site do Governo Federal.
Esse cenário é ótimo, cheio de oportunidades, mas também acirra a competição. As empresas estão mais criteriosas do que nunca.

A mentalidade certa para se destacar

Antes de mergulhar em qualquer técnica, o primeiro passo é ajustar a sua mentalidade. Troque o pensamento "preciso impressioná-los" por "precisamos descobrir se damos match". Essa simples mudança de perspectiva alivia a pressão e te permite ser quem você realmente é.
Lembre-se: você não está lá só para ser avaliado, mas também para avaliar. É o seu momento de investigar se a cultura da empresa, a equipe e os desafios do dia a dia combinam com seus objetivos de carreira.
Uma entrevista de sucesso é uma via de mão dupla. Acontece quando tanto o candidato quanto a empresa sentem que encontraram o que buscavam.

Para além das respostas prontas

Uma preparação que realmente funciona se concentra em entender os pilares de uma boa entrevista. Mais do que saber o que falar, é fundamental entender como e por que falar. Este guia foi construído com base em experiências reais para te dar ferramentas práticas. Com ele, você vai:
  • Transformar a ansiedade em confiança: A preparação tira o medo do desconhecido e te dá o controle da sua própria história.
  • Demonstrar valor na prática: Em vez de só listar qualidades, você vai aprender a mostrar como elas resolvem problemas reais para a empresa.
  • Navegar pelo mercado de trabalho brasileiro: Com dicas focadas na nossa realidade, você estará um passo à frente.
Com essa abordagem, você não apenas responde a perguntas. Você conduz uma conversa estratégica que destaca seu potencial e te posiciona como a solução que a empresa nem sabia que estava procurando.

Construindo sua base para uma entrevista de sucesso

A preparação é o que realmente separa um candidato mediano de um que fica na memória do recrutador. Muita gente acha que uma olhada rápida no site da empresa já resolve, mas a verdade é que mergulhar de cabeça na pesquisa é o seu maior trunfo para entender como passar numa entrevista. É nesse momento que você constrói a confiança necessária para brilhar.
E essa preparação é ainda mais importante quando a gente pensa na concorrência. Sabia que apenas 2% de todos os candidatos a uma vaga chegam na fase da entrevista? Se você chegou até aqui, já é uma grande vitória. O problema é que a disputa fica mais acirrada, com uma média de seis candidatos por vaga. Isso só aumenta a necessidade de se destacar de verdade. Se quiser entender melhor esses números, vale a pena dar uma olhada em pesquisas de RH que detalham essa dinâmica.

Mergulhe fundo na pesquisa sobre a empresa

Sério, ir além da página "Sobre Nós" é o mínimo. Uma pesquisa aprofundada mostra iniciativa e um interesse genuíno que os recrutadores percebem na hora.
  • Cultura e Valores: Vá atrás de notícias, posts no blog da empresa e até vídeos institucionais. Tente captar como é o dia a dia, que tipo de comportamento eles valorizam e se o ambiente parece mais formal ou descontraído.
  • Desafios e Notícias do Momento: O que está acontecendo com a empresa e no setor dela agora? Lançaram um produto novo? Fizeram uma fusão? Entender os desafios atuais te ajuda a mostrar como suas habilidades podem ser a solução que eles procuram.
  • Pessoas e Equipe: O LinkedIn é seu melhor amigo aqui. Pesquise o perfil do gestor da área e de possíveis futuros colegas. Veja a formação deles, há quanto tempo estão na empresa e as competências que destacam. Isso te dá uma pista clara do que a empresa realmente valoriza.
Para facilitar sua vida, montei um checklist prático. Ele ajuda a garantir que você não vai esquecer nada importante na sua pesquisa.

Checklist de pesquisa pré-entrevista

Uma lista de verificação prática para garantir que você cobriu todos os pontos essenciais na sua pesquisa sobre a empresa e a vaga.
Área de Pesquisa
O que investigar
Onde encontrar a informação
A Empresa
Missão, visão, valores, história e produtos/serviços principais.
Site oficial (seção "Sobre Nós"), relatórios anuais.
Cultura Organizacional
Como é o ambiente de trabalho? Formal ou informal?
Blog da empresa, redes sociais (LinkedIn, Instagram), vídeos institucionais, Glassdoor.
Notícias e Desafios
Lançamentos recentes, fusões, aquisições, notícias do setor.
Google Notícias, portais de notícias de negócios, publicações do setor.
A Vaga
Responsabilidades, competências técnicas e comportamentais exigidas.
A descrição da vaga, perfis de funcionários na mesma função no LinkedIn.
O Entrevistador
Cargo, tempo de empresa, formação, interesses profissionais.
Perfil do entrevistador no LinkedIn.
Com esse checklist preenchido, você vai para a entrevista com uma bagagem de informações que te coloca muito à frente da maioria.
Este infográfico aqui embaixo mostra como a sua postura e comunicação não verbal são cruciais para passar confiança e causar aquela primeira impressão positiva.
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A imagem reforça um ponto fundamental: não é só o que você fala, mas como você se apresenta. Contato visual, uma postura segura... tudo isso conta (e muito!) para a percepção do entrevistador.

Estruture suas respostas com a técnica STAR

Ter tido boas experiências na carreira não adianta nada se você não souber contar essas histórias de um jeito que impressione. A técnica STAR (Situação, Tarefa, Ação, Resultado) é, de longe, a melhor ferramenta para transformar o que você já fez em narrativas que vendem o seu peixe, mesmo que você ainda não tenha muita experiência profissional.
A ideia da técnica STAR não é decorar um roteiro, mas sim organizar seu raciocínio. É sobre apresentar suas conquistas de forma clara e, se possível, com números.
Para cada competência que a vaga pede, prepare um ou dois exemplos usando essa estrutura:
  1. Situação: Comece dando o contexto. Onde você estava? Qual era o cenário geral? (Ex: "No meu último estágio, a equipe estava com dificuldade para organizar as demandas que chegavam por e-mail...").
  1. Tarefa: Qual era o seu objetivo ou sua responsabilidade específica ali? (Ex: "...e minha tarefa era criar um sistema para centralizar e priorizar esses pedidos.").
  1. Ação: Descreva o que você fez. Seja específico sobre os seus passos. (Ex: "Então, eu pesquisei ferramentas gratuitas e implementei um quadro no Trello, definindo etiquetas de prioridade e treinando a equipe...").
  1. Resultado: Qual foi o desfecho? Onde você puder, coloque números. (Ex: "...Com isso, conseguimos reduzir o tempo de resposta em 40% e eliminamos a perda de solicitações.").
Dominar essa base de pesquisa e a estruturação das respostas não só te prepara para as perguntas, mas te dá a segurança para transformar a entrevista em uma conversa autêntica sobre o valor que você pode agregar.

Como a sua comunicação verbal e não verbal pode decidir a entrevista

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Em uma entrevista, o que você fala é, obviamente, fundamental. Mas a forma como você se comunica pode ser ainda mais decisiva. Muitas vezes, a linguagem não verbal — seus gestos, sua postura, o contato visual — acaba enviando uma mensagem muito mais forte do que as palavras que saem da sua boca. Saber como passar numa entrevista é, em grande parte, uma questão de orquestrar esses dois canais para projetar confiança e engajamento.
Sua postura, por exemplo, é a primeira impressão que o recrutador terá de você, antes mesmo de você dizer "olá". Chegar com os ombros eretos e sentar-se de forma relaxada, mas atenta, já transmite segurança. Um erro clássico é cruzar os braços, um gesto que grita "estou na defensiva" ou "estou fechado para o que você diz". Mantenha as mãos visíveis e use gestos sutis para enfatizar pontos importantes, mostrando entusiasmo de um jeito natural.

A arte de ouvir e adaptar seu discurso

A gente tende a focar muito no que vai falar, mas uma comunicação eficaz é uma via de mão dupla. Isso quer dizer que ouvir ativamente é tão crucial quanto falar. Preste atenção não apenas nas perguntas, mas também no tom de voz e na linguagem corporal do entrevistador. Esses detalhes são pistas valiosas sobre o que ele realmente valoriza na sua resposta.
Essa escuta ativa permite que você faça perguntas de acompanhamento inteligentes, que mostram pensamento crítico e interesse genuíno. Por exemplo, se o recrutador mencionar um desafio recente da equipe, em vez de só ouvir, você pode engajar: "Que interessante. E que tipo de colaboração entre as áreas foi necessária para superar esse obstáculo?".
Adaptar sua comunicação ao estilo do recrutador é um sinal claro de alta inteligência emocional. Se ele for mais formal e direto, mantenha suas respostas objetivas. Se for mais descontraído e falador, sinta-se à vontade para mostrar um pouco mais da sua personalidade.
Com base no que você ouve, ajuste seu discurso em tempo real. Essa capacidade de se adaptar mostra que você é flexível e consegue "ler o ambiente" — uma competência extremamente procurada em qualquer profissional hoje em dia.

Transformando pontos fracos em oportunidades de crescimento

Chegamos àquela parte da entrevista que todo mundo teme: falar sobre os pontos fracos. Muitos candidatos caem na armadilha do clichê ("sou muito perfeccionista") ou, pior, revelam uma fraqueza que é crítica para a vaga. A abordagem correta é ser honesto, mas estratégico, focando sempre no seu desenvolvimento.
Em vez de simplesmente citar uma fraqueza, construa uma pequena narrativa de aprendizado. A estrutura que funciona de verdade é esta:
  • Apresente um ponto fraco real: Escolha uma dificuldade genuína, mas que não seja um impeditivo para a função. Um bom exemplo: "No início da minha carreira, eu tinha uma certa dificuldade em delegar tarefas, pois queria garantir que tudo saísse perfeito."
  • Mostre as ações que você tomou: Descreva o que você fez para melhorar isso. Continue a história: "Percebi rapidamente que isso estava me sobrecarregando e não ajudava a desenvolver a equipe. Por isso, fiz um curso de gestão do tempo e comecei a usar ferramentas de projetos para acompanhar o progresso sem microgerenciar."
  • Destaque o resultado positivo: Conclua mostrando o que aprendeu. Por exemplo: "Hoje, entendo que delegar de forma eficaz é essencial para o crescimento do time e me permite focar em atividades mais estratégicas."
Essa abordagem demonstra autoconsciência, proatividade e um compromisso real com o crescimento contínuo. Você transforma uma pergunta potencialmente negativa em uma prova da sua capacidade de evoluir, um fator chave para quem busca entender como passar numa entrevista e deixar uma impressão positiva e duradoura.

Entendendo as perguntas mais difíceis da entrevista

Tem certas perguntas que parecem feitas só para deixar a gente sem chão. Quem nunca sentiu aquele frio na barriga ao ouvir "fale um pouco sobre você" ou, a clássica, "qual o seu maior defeito"? A verdade é que dominar como passar numa entrevista é menos sobre ter respostas prontas e mais sobre entender o que o recrutador realmente quer saber por trás dessas perguntas.
Pense nelas não como armadilhas, mas como um convite. É a sua chance de mostrar que você se conhece, que é sincero e que tem tudo a ver com a cultura da empresa. O segredo não é decorar um roteiro, mas sim saber contar a sua história de um jeito que se conecte com os desafios daquela vaga específica.

Desvendando a pergunta "fale sobre você"

Essa pergunta, que quase sempre abre a conversa, é sua chance de ouro para dar o tom da entrevista. Esqueça a ideia de recitar seu currículo. O objetivo aqui é criar um "pitch" pessoal, algo em torno de 60 a 90 segundos, que conecte seu passado, presente e futuro de forma coesa.
Uma boa estrutura para organizar suas ideias é:
  • Presente: Comece com o seu momento atual. "Hoje, estou na reta final da minha graduação em [Sua Área] e busco uma primeira oportunidade para colocar em prática o que aprendi sobre [Área de Interesse da Vaga]."
  • Passado: Faça a ponte com uma ou duas experiências que realmente importam para a vaga. "Durante meu projeto na faculdade sobre X, liderei a equipe responsável por [Sua Principal Realização], o que me ensinou muito sobre [Competência 1] e [Competência 2]."
  • Futuro: Deixe claro por que você está ali, naquela conversa. "Acredito que essa bagagem me preparou bem para os desafios aqui na [Nome da Empresa]. Estou animado com a possibilidade de contribuir com [Objetivo Específico] e aprender com a equipe."

Como abordar o seu "maior defeito"

Essa talvez seja a pergunta mais temida de todas. A melhor abordagem é escolher uma fraqueza real, mas que não seja um impeditivo para a função, e, o mais importante, focar no que você faz para melhorar. Isso demonstra maturidade e uma atitude proativa.
Por exemplo, um aspirante a analista de dados poderia dizer: "No início, eu tinha uma certa dificuldade em simplificar análises complexas para um público não técnico. Para resolver isso, comecei a participar de workshops de storytelling com dados e a praticar a criação de relatórios mais visuais, o que já trouxe um feedback muito positivo dos meus professores e colegas."
A sinceridade aqui vale ouro. Recrutadores experientes farejam de longe respostas clichês como "sou perfeccionista demais". Ser honesto sobre um ponto de desenvolvimento e mostrar como você lida com ele é infinitamente mais impactante.

A importância das entrevistas comportamentais

Hoje em dia, muitas empresas focam em entrevistas comportamentais. Elas não querem saber o que você faria em uma situação hipotética, mas o que você já fez. É nesse momento que a técnica STAR (Situação, Tarefa, Ação, Resultado) se torna sua melhor amiga para provar suas competências com exemplos reais.
O mercado de trabalho está sempre em movimento, com um grande volume de admissões e demissões, o que só reforça a busca por profissionais com habilidades como adaptabilidade e resiliência. Sua performance em uma entrevista comportamental, que avalia justamente como você lida com desafios, trabalha em equipe e supera obstáculos, pode ser o que te diferencia dos outros candidatos. Para entender mais sobre essas movimentações, vale a pena acompanhar análises do cenário de empregos no Brasil.
Quando o recrutador pedir "me conte sobre uma vez que você teve que lidar com um prazo apertado", a estrutura STAR organiza sua história de forma clara e convincente, sempre mostrando o resultado concreto da sua ação.
Para facilitar, criamos uma tabela que pode servir como um guia para estruturar suas respostas.

Estrutura de resposta para perguntas difíceis

Este modelo ajuda a organizar o raciocínio para as perguntas mais comuns, usando a técnica STAR como base para criar respostas autênticas e completas.
Pergunta Comum
Objetivo da Pergunta
Estrutura da Resposta (Técnica STAR)
Exemplo Rápido
"Fale sobre um desafio que você enfrentou."
Avaliar resiliência e capacidade de resolver problemas.
S: Descreva o contexto. T: Qual era sua responsabilidade? A: O que você fez? R: Qual foi o resultado?
S: Projeto da faculdade com prazo curto. T: Precisávamos entregar uma análise completa. A: Dividi as tarefas, criei um cronograma e usei uma ferramenta de gestão. R: Entregamos no prazo e com nota máxima.
"Descreva uma situação em que você falhou."
Medir autoconsciência, humildade e capacidade de aprender.
S: Conte o cenário da falha. T: Qual era a meta? A: Explique o que deu errado na sua ação. R: Mostre o que você aprendeu e como aplicou esse aprendizado depois.
S: Primeira vez organizando um evento. T: Vender todos os ingressos. A: Divulguei apenas em um canal e subestimei o tempo. R: Não vendemos tudo. Aprendi a diversificar a divulgação e a planejar com mais antecedência.
"Conte sobre uma vez que você discordou de um colega."
Entender como você lida com conflitos e colabora em equipe.
S: Qual era o projeto ou situação? T: Qual era o ponto de discordância? A: Como você abordou a situação (ouviu, apresentou dados, buscou um meio-termo)? R: Qual foi a solução encontrada em conjunto?
S: Definindo a estratégia de um trabalho em grupo. T: Discordamos sobre a abordagem principal. A: Marquei uma conversa, ouvi os pontos dele e apresentei dados que suportavam minha ideia. R: Chegamos a uma solução híbrida que funcionou melhor.
Lembre-se: o objetivo não é ter uma resposta "perfeita", mas sim demonstrar como você pensa e age em situações reais. Use essa estrutura como um mapa, mas conte a história com as suas próprias palavras.

A etapa pós-entrevista: o que fazer para se destacar

A entrevista acabou, mas o jogo ainda não. O que você faz nas horas e dias seguintes pode ser tão decisivo quanto suas respostas durante a conversa. Um acompanhamento bem pensado mostra profissionalismo e reforça o seu interesse, qualidades que te colocam à frente de muitos candidatos.
Sério, não subestime o poder de uma ação pós-entrevista.

O timing (e a estratégia) do e-mail de agradecimento

O primeiro passo, e talvez o mais crucial, é enviar um e-mail de agradecimento. É um gesto simples, mas surpreendentemente poderoso. Além de ser educado, é a sua última chance de deixar uma impressão positiva e recapitular, sutilmente, por que você é a pessoa certa para aquela vaga.
O ideal é mandar o e-mail em até 24 horas após a entrevista. Isso mostra agilidade e que você continua engajado no processo.
Para o conteúdo, fuja dos modelos prontos. Seja breve e, acima de tudo, pessoal. Sua mensagem precisa ter:
  • Agradecimento genuíno: Comece agradecendo o tempo e a oportunidade da conversa. Simples assim.
  • Um toque pessoal: Mencione algo específico que te marcou na conversa. Pode ser sobre a cultura da empresa, um projeto que foi citado ou um desafio da equipe. Isso prova que você estava realmente prestando atenção.
  • Reforço do interesse: Deixe claro que seu entusiasmo pela vaga e pela empresa continua alto.
  • Conexão sutil: Tente conectar uma de suas qualificações a uma necessidade que foi discutida. É um jeito elegante de se "vender" mais uma vez.
Dá uma olhada neste exemplo:
Assunto: Obrigado pela conversa - Vaga de [Nome da Vaga]
Olá, [Nome do Entrevistador],
Muito obrigado pelo seu tempo e pela ótima conversa que tivemos hoje sobre a vaga de [Nome da Vaga].
Fiquei especialmente animado(a) quando você falou sobre [mencione um projeto ou aspecto que te interessou]. Acredito que minha experiência com [sua habilidade específica] pode ser bem útil para ajudar a alcançar os objetivos que discutimos.
Meu interesse em fazer parte da equipe da [Nome da Empresa] só aumentou. Fico à disposição para os próximos passos.
Um abraço, [Seu Nome Completo]

Como lidar com a espera e transformar o "não" em oportunidade

Depois de enviar o e-mail, a ansiedade pode bater. É normal. Mas resista à tentação de mandar mensagens o tempo todo. Se o recrutador deu um prazo para o retorno, respire fundo e respeite. Se não, esperar uma semana antes de um follow-up educado é um tempo razoável.
E se a resposta for negativa? Encare como aprendizado. Agradeça o feedback (se a empresa der) e pergunte se pode se conectar no LinkedIn para ficar de olho em futuras vagas. Essa postura madura deixa uma impressão excelente e mantém as portas abertas.
Lembre-se: cada "não" te ensina um pouco mais sobre como passar numa entrevista e te aproxima do tão sonhado "sim".

Dúvidas comuns sobre o processo de entrevista

Já cobrimos muita coisa até aqui, desde a pesquisa sobre a empresa até a postura na hora da conversa. Agora, vamos resolver de uma vez por todas aquelas dúvidas que sempre aparecem e tiram o sono de qualquer candidato.
Saber o que fazer nessas situações te dá uma tranquilidade enorme e, pode acreditar, faz toda a diferença para chegar mais confiante no grande dia.

Que tipo de roupa devo usar na entrevista?

A resposta curta e direta? Depende. A regra de ouro é sempre investigar a cultura da empresa. Uma startup de tecnologia, por exemplo, geralmente tem um clima bem mais descontraído do que um escritório de advocacia tradicional.
Um truque que nunca falha é dar uma espiada nas fotos do time no site da empresa ou no LinkedIn. Isso te dá uma pista valiosa sobre o dress code que eles usam no dia a dia.
Na dúvida, vá de "business casual". É o famoso nem-tão-formal, nem-tão-informal.
  • Para homens, uma calça de sarja com uma camisa social é uma aposta certeira.
  • Para mulheres, uma calça de alfaiataria, saia midi ou um vestido discreto com uma blusa elegante funcionam super bem.
O mais importante é que a roupa esteja limpa, bem passada e, principalmente, que você se sinta bem e confiante. Evite a todo custo peças muito informais, como jeans rasgado, regatas ou camisetas com estampas polêmicas. Lembre-se: o objetivo é parecer profissional.

Como responder sobre pretensão salarial?

Essa é clássica e sempre causa um frio na barriga. Mas com um pouco de preparo, você tira de letra. O primeiro passo é fazer o dever de casa. Use ferramentas como o Glassdoor e o Vagas.com.br para pesquisar a média salarial para a sua posição, nível de experiência e região.
O segredo aqui é não se encurralar com um número fechado. Ao invés disso, apresente uma faixa salarial. Isso mostra que você pesquisou, mas também que está aberto a negociar.

E se eu não souber a resposta para uma pergunta técnica?

Acontece com todo mundo. Sério. O pior que você pode fazer é entrar em pânico ou, pior ainda, inventar uma resposta. A honestidade aqui não só é o melhor caminho, como pode te favorecer. Isso demonstra maturidade, integridade e, o mais importante, como você pensa sob pressão.
Seja transparente, mas mostre como você resolveria o problema. Tente algo assim:
  • "Essa é uma ótima pergunta. Não tenho a resposta de bate-pronto, mas meu processo para resolver isso seria começar pesquisando X, depois analisar Y e, por fim, testar a solução Z."
  • "Não trabalhei diretamente com essa tecnologia específica, mas tenho uma experiência sólida com [tecnologia similar], que tem uma base parecida. Tenho confiança de que pegaria o jeito rápido, até porque é um tema que já tenho interesse em aprofundar."
Viu só? Você transforma um "não sei" em uma oportunidade de mostrar que sabe aprender e resolver problemas de forma lógica.
A jornada para conquistar a vaga dos sonhos é cheia de desafios, mas a Academia do Universitario está aqui para te ajudar em cada passo. Conectamos talentos universitários como você às melhores oportunidades em empresas multinacionais, oferecendo o suporte necessário para o seu desenvolvimento. Conheça nossa plataforma e dê o próximo passo na sua carreira em https://academiadouniversitario.com.br/.

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Saiba Mais

Escrito por

Diego Cidade
Diego Cidade

CEO da Academia do Universitário

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