O que faz um estagiário e quais são suas funções

O que faz um estagiário e quais são suas funções
Do not index
Do not index
Created time
Aug 24, 2025 08:00 AM
Um estagiário é um profissional ainda na faculdade que entra em uma empresa para ganhar experiência prática. É a ponte perfeita entre o que se aprende na teoria, nos livros e salas de aula, e os desafios reais que o mercado de trabalho apresenta todos os dias.
Pense nisso como uma atividade de aprendizado com supervisão, totalmente focada em desenvolver tanto as competências técnicas (o "como fazer") quanto as comportamentais (o "como se portar").

Desvendando o papel do estagiário moderno

Já foi o tempo daquele estereótipo antigo do estagiário que só servia café e fazia tarefas repetitivas. Hoje, o estágio é uma peça-chave tanto para a empresa quanto para a formação do futuro profissional. É como uma residência para um estudante de medicina: o momento de colocar a mão na massa em um ambiente controlado, com o apoio de gente mais experiente que funciona como mentor.
O objetivo principal vai muito além de simplesmente executar tarefas. É sobre aprender com elas. Cada atividade, seja analisar uma planilha ou participar de uma reunião de projeto, é pensada para complementar a formação acadêmica. Essa imersão no dia a dia da empresa acelera a curva de aprendizado de um jeito que nenhuma faculdade conseguiria sozinha.

Quebrando mitos sobre o estágio

A percepção sobre o que um estagiário faz mudou, e muito. As empresas enxergam os programas de estágio como uma forma estratégica de cultivar novos talentos e trazer um sopro de novas ideias para a equipe.
E o mercado reflete isso. Nos últimos anos, o Brasil viu um aumento de 37% no número de estagiários contratados, pulando de 642 mil para 877 mil vagas preenchidas. Esse número mostra a força e a importância que o estágio ganhou. Se quiser saber mais, vale a pena conferir a matéria sobre o crescimento do mercado de estágios no JC Concursos.
Para deixar essa mudança ainda mais clara, montamos uma tabela rápida que compara o que muita gente ainda pensa sobre o estágio com o que ele realmente é hoje.

Estágio: Expectativa vs. Realidade

Aspecto
Expectativa Comum
Realidade Profissional
Tarefas
"Vai só tirar cópias e servir café."
Participa de projetos reais, com responsabilidades e metas definidas.
Aprendizado
"Aprende o básico, só para ter no currículo."
Desenvolve habilidades técnicas e comportamentais com mentoria direta.
Contribuição
"É mão de obra barata para tarefas simples."
Traz novas perspectivas, questiona processos e contribui com ideias inovadoras.
Rotina
"Faz trabalhos repetitivos e sem importância."
Tem uma rotina dinâmica, com envolvimento em diferentes áreas e desafios.
Oportunidade
"É só uma fase temporária."
É uma porta de entrada estratégica para a efetivação e o início de uma carreira.
Como dá para ver, a visão de que o estágio é algo menor ficou para trás. A realidade é bem diferente e muito mais rica.
notion image
A imagem acima só reforça a ideia: o estágio moderno é sobre participação ativa, aprendizado prático e uma dedicação que gera valor de verdade, tanto para o estudante quanto para a empresa que o acolhe.

O que um estagiário faz no dia a dia?

notion image
Longe de ser uma posição passiva para "assistir" ou servir cafezinho, o estágio é, na verdade, um campo de treinamento prático e intenso. As tarefas do dia a dia são pensadas para construir conhecimento aos poucos, começando com atividades mais simples e evoluindo para responsabilidades maiores à medida que o estudante ganha confiança e domínio.
Pense no estagiário como um aprendiz em uma oficina de marcenaria. No começo, ele aprende a organizar as ferramentas e a preparar a madeira. Com o tempo, começa a ajudar em cortes mais simples e, eventualmente, já consegue montar uma peça inteira, sempre com a orientação de um mestre artesão por perto.
Essa jornada é a essência do que faz um estagiário: aprender fazendo, com atividades que se conectam diretamente ao que ele vê na faculdade, mas com o tempero do mundo real.

Exemplos práticos em diferentes áreas

As responsabilidades, claro, mudam completamente de uma área para outra. Em vez de uma lista genérica, vamos ver como isso funciona na prática em algumas carreiras. Essa diversidade mostra como o estágio é flexível e se adapta a cada campo do conhecimento.
Um estagiário de marketing, por exemplo, não fica só observando. Ele coloca a mão na massa com tarefas como:
  • Gestão de Redes Sociais: Ajudar a agendar posts, responder comentários e analisar as primeiras métricas de engajamento para entender o que o público gosta.
  • Criação de Conteúdo: Colaborar na pesquisa de temas para o blog, escrever rascunhos de e-mails ou até criar artes simples para campanhas, usando ferramentas da empresa.
  • Análise de Dados: Ajudar a compilar dados de desempenho das campanhas, montando relatórios básicos que a equipe usará para tomar decisões estratégicas.

O crescimento gradual das responsabilidades

Do outro lado do espectro, um estagiário de engenharia civil terá uma rotina totalmente diferente, mas a lógica de desenvolvimento é a mesma. As atividades dele podem incluir:
  • Apoio Técnico: Auxiliar na criação de desenhos técnicos em softwares como o AutoCAD, sempre sob a supervisão direta de um engenheiro.
  • Acompanhamento de Obra: Fazer visitas ao canteiro para verificar o andamento do projeto, realizar medições e ajudar a preparar relatórios de progresso para a equipe.
  • Testes de Materiais: Participar de testes de qualidade para materiais como concreto e aço, aprendendo na prática sobre os padrões e normas técnicas do setor.
O verdadeiro valor do estágio não está em tarefas isoladas, mas na forma como elas se conectam para construir uma base sólida de experiência. Cada pequena atividade contribui para desenvolver competências que serão cruciais no futuro.
Seja qual for a área, o padrão é claro. As tarefas iniciais servem para familiarizar o estudante com os processos, as ferramentas e a cultura da empresa. Conforme ele ganha cancha e conhecimento, as responsabilidades aumentam, permitindo que participe de projetos mais desafiadores e contribua de forma mais significativa para os resultados do time.

Conhecendo os direitos e deveres da lei do estágio

Entender o que um estagiário faz no dia a dia é crucial, mas conhecer as regras do jogo é igualmente importante. O estágio não é um emprego comum, com carteira assinada. Ele é uma relação de aprendizado, e por isso tem uma lei própria para protegê-lo: a Lei nº 11.788/2008.
Pense nessa lei como um manual de boas práticas para a empresa, a faculdade e o estudante. Ela garante que o foco seja sempre o desenvolvimento do estagiário, sem que isso atrapalhe a vida acadêmica. Conhecer os pontos principais é o melhor caminho para evitar dor de cabeça e aproveitar a experiência ao máximo.

Direitos essenciais do estagiário

A lei define algumas proteções bem específicas para equilibrar o aprendizado prático e os estudos. Ignorar essas regras é um risco, pois pode descaracterizar o estágio e até gerar um vínculo empregatício — e ninguém quer isso, certo?
Fique de olho nos direitos mais importantes:
  • Jornada de Trabalho Limitada: A carga horária não pode passar de 6 horas por dia e 30 horas por semana. Essa regra existe para uma razão simples: garantir que o estudante tenha tempo para ir às aulas e estudar.
  • Recesso Remunerado: A cada 12 meses de estágio, o estudante tem direito a 30 dias de descanso, que devem ser pagos. O ideal é que coincida com as férias da faculdade. Se o contrato for mais curto, o recesso é proporcional e também remunerado.
  • Seguro Contra Acidentes Pessoais: A empresa é obrigada a contratar um seguro de vida e acidentes pessoais. É uma proteção básica para garantir a segurança do estudante durante as atividades do estágio.
Tudo isso precisa estar formalizado no Termo de Compromisso de Estágio (TCE). Esse documento é o contrato oficial que detalha as atividades, horários, valores e responsabilidades. Ele precisa ser assinado pelo estagiário, pela empresa e pela instituição de ensino para ter validade.

Bolsa-auxílio e auxílio-transporte

Aqui, existe uma diferença importante entre os tipos de estágio. Para os estágios não obrigatórios — aqueles que o aluno faz por conta própria, e não como exigência para se formar — a lei é clara: o pagamento de bolsa-auxílio e de auxílio-transporte é obrigatório.
O valor da bolsa pode variar bastante, dependendo da área, do tamanho da empresa e da cidade. A região Sudeste, por exemplo, lidera com a maior média salarial para estagiários, chegando a R 1.592,88 e um crescimento anual de 4,6%. Se quiser mais detalhes, vale a pena conferir o guia completo sobre remuneração de estágios no Brasil.
Já no estágio obrigatório, aquele que faz parte da grade curricular do curso, a empresa não tem a obrigação legal de pagar bolsa nem transporte. No entanto, muitas companhias oferecem esses benefícios mesmo assim, como uma forma de atrair os melhores talentos. Entender essa diferença é fundamental para alinhar as expectativas.

As competências mais valorizadas pelas empresas

notion image
Ter um bom histórico acadêmico é um ótimo ponto de partida, mas o que realmente faz um estagiário brilhar aos olhos dos recrutadores vai muito além das notas. Hoje, as empresas buscam um equilíbrio poderoso entre competências técnicas (hard skills) e, talvez ainda mais importante, as comportamentais (soft skills).
É essa combinação que transforma um estudante promissor em um futuro profissional de destaque. Pense assim: as hard skills são as ferramentas na sua caixa, mas as soft skills são a habilidade de saber qual ferramenta usar, como trabalhar em equipe para construir algo e a atitude para aprender a usar novas ferramentas quando surgem.

As competências comportamentais que abrem portas

As soft skills são, sem dúvida, a base de um bom profissional. Elas ditam como você se comunica, resolve problemas e se adapta ao ambiente de trabalho. Para um estagiário, demonstrar essas habilidades desde o início é um sinal claro de potencial de crescimento.
As mais procuradas são aquelas que não se aprendem em livros, mas na prática:
  • Proatividade: Não espere ordens para tudo. Aquele estagiário que vê uma pasta de arquivos desorganizada e toma a iniciativa de arrumá-la, ou que pesquisa sobre um tema antes da reunião, se destaca imediatamente.
  • Comunicação clara: Parece simples, mas é fundamental. Saber expressar suas ideias de forma objetiva em uma reunião, escrever um e-mail que vai direto ao ponto ou, igualmente importante, saber pedir ajuda quando está com dificuldades, faz toda a diferença.
  • Trabalho em equipe: Ninguém constrói nada grandioso sozinho. Contribuir com o time, ouvir ativamente os colegas e colaborar nos projetos mostra maturidade e espírito de equipe.
  • Vontade de aprender: Esta é, talvez, a mais importante de todas. Mostrar curiosidade, fazer perguntas inteligentes e buscar conhecimento por conta própria prova que você não está ali apenas para cumprir horas, mas para crescer de verdade.

As habilidades técnicas que fazem a diferença

Enquanto as soft skills formam a base, as hard skills são as competências específicas que você usa para botar a mão na massa. O mercado está cada vez mais competitivo, e as empresas valorizam quem já chega com alguma bagagem técnica, mesmo que básica.
O cenário atual mostra que as empresas estão elevando a régua. Habilidades em novas tecnologias e competências como a inteligência emocional são cada vez mais valorizadas. Para entender melhor, vale conferir o perfil ideal de estagiário traçado pelas empresas e ver como essa mudança reflete as novas demandas do mercado.
Algumas das hard skills mais requisitadas hoje são:
  • Domínio de ferramentas digitais: Saber usar o Pacote Office (especialmente Excel e PowerPoint) já é o esperado. Ter conhecimento em ferramentas de gestão de projetos como Trello ou Asana, ou de comunicação como o Slack, é um grande diferencial.
  • Noções de análise de dados: Você não precisa ser um cientista de dados. Mas ter a capacidade de olhar para uma planilha ou um gráfico e extrair informações simples já te coloca à frente de muitos candidatos.
  • Familiaridade com metodologias ágeis: Ouvir falar em Scrum ou Kanban e entender o básico mostra que você está antenado com os métodos de trabalho mais modernos, focados em agilidade e entrega de valor.

Como o estágio impulsiona carreiras e empresas

Muita gente ainda pensa no estágio como um simples item para engordar o currículo ou uma ajuda temporária para desafogar a equipe. Mas a verdade é que ele é muito mais do que isso. É uma via de mão dupla, uma verdadeira relação de troca onde a empresa investe em um talento em formação e recebe de volta inovação e energia.
Pense no estágio como um catalisador de crescimento. Para o estudante, é a chance de ouro para sair da teoria da sala de aula e mergulhar de cabeça no dia a dia do mercado. É o momento de testar conhecimentos, cometer erros em um ambiente seguro e, claro, começar a construir aquela rede de contatos (networking) que vai abrir muitas portas lá na frente.
Já para a empresa, um estagiário é um sopro de ar fresco. Ele chega com novas ideias, uma perspectiva diferente e uma vontade enorme de aprender e contribuir. Muitas vezes, são eles que questionam aquele processo antigo que "sempre foi feito assim" e trazem soluções que os profissionais mais experientes nem tinham considerado.

Ganhos para o desenvolvimento do estudante

Sem dúvida, a principal vantagem para o estagiário é o aprendizado acelerado. A prática consolida o que foi visto na faculdade, transformando conceitos abstratos em algo real e tangível.
Além disso, o estágio funciona como um laboratório para desenvolver competências que o mercado de trabalho exige hoje.
  • Desenvolvimento de Competências: O estudante aprende a usar ferramentas específicas da área, a seguir processos e a entender a dinâmica de um ambiente corporativo. É aqui que ele desenvolve tanto as habilidades técnicas (hard skills) quanto as comportamentais (soft skills).
  • Entendimento do Mercado: Ele começa a perceber as nuances da sua profissão, o que os clientes realmente precisam e os desafios do setor. Isso ajuda a dar um norte muito mais claro para a carreira.
  • Construção de Portfólio: Cada projeto entregue, cada tarefa concluída, vira um case real para mostrar em futuras entrevistas de emprego, provando que ele não tem só o diploma, mas também a capacidade de gerar resultados.
Contratar um estagiário é um investimento estratégico de baixo risco com um potencial de retorno altíssimo. É a chance de moldar futuros líderes desde o começo, garantindo que eles cresçam alinhados à cultura e aos valores da empresa.

Benefícios estratégicos para a empresa

Ter um programa de estágio bem estruturado é uma das formas mais inteligentes de construir o futuro de uma organização. Funciona como um verdadeiro funil de talentos, permitindo identificar e preparar os profissionais que serão a espinha dorsal do negócio amanhã.
Para a empresa, os benefícios são claros:
  • Fonte de Inovação: Estagiários trazem na bagagem as últimas tendências da faculdade e uma mentalidade naturalmente mais digital, ajudando a modernizar processos e a sugerir novas tecnologias.
  • Identificação de Talentos: É a oportunidade de avaliar o potencial de um futuro profissional na prática. Você observa o desempenho, a atitude e o fit cultural antes de fazer uma proposta de efetivação.
  • Otimização de Custos: Formar um profissional dentro de casa, alinhado à sua cultura, costuma ser bem mais eficiente e econômico do que buscar um especialista já pronto no mercado.
A seguir, montamos uma tabela para visualizar como essa relação é vantajosa para os dois lados.

Benefícios do Estágio: Uma Relação Vantajosa

Esta tabela mostra um comparativo dos ganhos que o programa de estágio oferece tanto para o desenvolvimento do estudante quanto para o crescimento da empresa.
Benefícios para o Estagiário
Benefícios para a Empresa
Aplicação prática do conhecimento teórico.
Injeção de novas ideias e perspectivas.
Desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais.
Criação de um funil de talentos qualificados.
Construção de uma rede de contatos profissionais (networking).
Otimização de custos na formação de profissionais.
Chance de efetivação e início de carreira.
Fortalecimento da cultura organizacional.
Amadurecimento pessoal e profissional.
Aumento da produtividade com apoio em tarefas operacionais.
No fim das contas, o estágio é uma poderosa ferramenta de desenvolvimento mútuo. A empresa investe tempo e conhecimento na formação de um jovem talento e, em troca, recebe energia, inovação e a chance de moldar seus futuros líderes. É uma parceria onde a vitória é sempre compartilhada.

Dicas práticas para se destacar e conseguir a efetivação

notion image
Pense no estágio como a sua grande audição para uma vaga efetiva. Muitas empresas usam seus programas de estágio como o principal funil para recrutar os talentos do futuro. Isso quer dizer que a porta para a efetivação está entreaberta desde o seu primeiro dia.
Para escancarar essa porta, você precisa ir além do óbvio. Não se trata só de cumprir prazos, mas de agir com uma mentalidade de dono, mostrando que os resultados da empresa importam para você tanto quanto para um funcionário contratado.

Entenda a cultura e construa pontes

O primeiro passo para se tornar indispensável é mergulhar de cabeça na cultura da empresa. Preste atenção em como seus colegas se comunicam, no ritmo das reuniões e naqueles valores que não estão escritos em lugar nenhum, mas que guiam as decisões do dia a dia.
Construir relacionamentos genuínos é tão importante quanto entregar um bom trabalho. Puxe conversa com gente de outras áreas, participe dos cafés e dos eventos da empresa. Um bom networking interno não só deixa o trabalho mais leve, mas também aumenta sua visibilidade e mostra que você é uma peça que se encaixa bem no time.
A efetivação raramente é uma surpresa. Ela é o resultado de uma construção diária, baseada em atitudes que demonstram comprometimento, iniciativa e um alinhamento claro com os objetivos e a cultura da organização.

Mostre iniciativa e documente suas vitórias

Ficar esperando as tarefas chegarem até você é a estratégia do estagiário comum. O estagiário que realmente se destaca é aquele que vai atrás de novas responsabilidades. Terminou o que tinha pra fazer? Pergunte: "No que mais eu posso ajudar?".
Proponha soluções, mesmo que para problemas pequenos. Pode ser uma sugestão para organizar melhor uma planilha ou uma ideia para otimizar um processo interno. Essas pequenas atitudes mostram que você está pensando de forma estratégica, não apenas executando ordens.
E para garantir que todo esse esforço seja notado, mantenha um registro das suas contribuições.
  • Documente seus projetos: Anote cada projeto em que você participou e qual foi exatamente o seu papel.
  • Meça seus resultados: Se você ajudou a aumentar o engajamento em uma rede social em 10%, anote. Se otimizou um relatório que economizou tempo, anote.
  • Colete feedbacks positivos: Guarde e-mails ou mensagens de elogio do seu gestor ou de colegas. Eles são a prova social do seu bom trabalho.
Esse "portfólio de realizações" será seu maior trunfo quando a conversa sobre efetivação aparecer, transformando suas contribuições em dados concretos e difíceis de ignorar.

Esclarecendo as dúvidas mais comuns sobre o trabalho de estagiário

O universo do estágio é cheio de perguntas, tanto para quem está começando a carreira quanto para as empresas que contratam. Para descomplicar, fomos direto ao ponto e respondemos às dúvidas que mais aparecem por aqui. Vamos lá?

Um estagiário pode fazer horas extras?

Não, de jeito nenhum. A lei é bem clara aqui para proteger o estudante. A jornada de trabalho tem um teto de 6 horas por dia e 30 horas por semana, sem brechas para exceções.
A ideia é simples: a experiência profissional é super importante, mas não pode, de forma alguma, atrapalhar os estudos. O rendimento acadêmico sempre será a prioridade.

Estágio conta como experiência profissional?

Com toda a certeza! E que experiência. O estágio é uma das vivências mais ricas que alguém pode ter no início da carreira.
Uma dica de ouro: na hora de colocar no currículo, não se limite a dizer "Estagiário na Empresa X". Conte a história! Descreva os projetos em que você mergulhou, as ferramentas que aprendeu a dominar e as responsabilidades que ganhou. Isso mostra para qualquer recrutador que você já tem bagagem prática e sabe como as coisas funcionam no mundo real.

Qual a diferença entre estágio obrigatório e não obrigatório?

A grande diferença está no propósito de cada um e, claro, na remuneração. Pense assim:
  • Estágio Obrigatório: É como uma matéria da faculdade que você precisa cursar para pegar o diploma. Faz parte da grade curricular. Por ser uma exigência do curso, a lei não obriga a empresa a pagar bolsa-auxílio ou auxílio-transporte (embora muitas ofereçam como um diferencial).
  • Estágio Não Obrigatório: Este é por sua conta e risco, uma escolha para turbinar o currículo e ganhar experiência. Como é uma atividade opcional, a lei entra em cena e exige que a empresa pague a bolsa-auxílio e o auxílio-transporte. É uma contrapartida justa pelo seu trabalho.

Um estagiário pode ser demitido a qualquer momento?

Sim. O contrato de estágio não segue as mesmas regras da CLT, então o processo de desligamento é bem mais simples.
O contrato pode ser encerrado quando for necessário, seja por decisão da empresa, do próprio estudante ou até da instituição de ensino. Não existe aviso prévio, multa rescisória ou outras burocracias. Essa flexibilidade é uma característica do estágio e vale para todos os envolvidos.
Conectar o estagiário certo com a oportunidade ideal pode ser um verdadeiro quebra-cabeça. A Academia do Universitário existe para montar esse quebra-cabeça para você, unindo os talentos mais promissores da Geração Z com empresas que querem inovar. Cuidamos de tudo, do recrutamento ao desenvolvimento contínuo, para que a experiência seja incrível para todos. Transforme seu programa de estágio ou dê o próximo passo na sua carreira com a gente em https://academiadouniversitario.com.br/.

Do recrutamento ao desenvolvimento: você pode fazer tudo com a AU.

Sua jornada com Super Estagiários começa aqui.

Saiba Mais

Escrito por

Diego Cidade
Diego Cidade

CEO da Academia do Universitário

google-site-verification: googled5d5ba6e289bcbad.html